PÁGINAS INDEPENDENTES

30 de dez. de 2013

JÁ TÁ CHEGANDO...


Essa mensagem foi 'roubartilhada' da amiga Maria Helena Abujamra (facebook) e traduz tudo que quero pra mim em mais um trecho da grande viagem...
Sei que será bom pra todos.
Feliz 2014...

Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação. Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro. Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem. Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir. Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem. Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida. E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite. Desembarque nela os seus sonhos… Desejo que a sua viagem pelos dias desse novo ano seja de PRIMEIRA CLASSE!
Namastê 


21 de dez. de 2013

COMEMORAÇÃO ANTECIPADA

FOI NO DIA 14... E FOI PERFEITO !

-Tinha gente "beliscando", no balcão e conversando amenidades;


-Tinha menino deitado na rede;

- Tinha menino de pernas pro ar;


- Tinha menino tomando guaraná "caçulinha"... (lembra da garrafinha?)



 - Tinha menino/adolescente conversando com os cachorrinhos, no quartinho;
                                         
                                      E tinha comidinha de Natal!



Depois que o fogo consumiu as pequeninas

velas que decoravam a mesa, brilhando
temporariamente entre os pratos, 
passamos à varanda, onde as regras do jogo Amigo Secreto Diferente estavam bem visíveis.
Então, o sorriso e a descontração tomaram conta de todos os rostos e almas.
Em meu coração  fica uma marca indelével deste Natal de 2013.

11 de dez. de 2013

COMO VIRÁ O MEU NATAL

Chegamos ao Natal de 2013 e a amiga Roselia propôs uma interação natalina, em forma de BC. Assim, repito aqui a postagem de 04/01/2013:


"Entre pessoas maduras é diferente. Desbrava-se o conhecido. O conhecimento é reconhecimento." Affonso Romano de Sant'Ana 
Eu já sou prá lá de madura: conheço, reconheço e, considerando o "conhecido", planejo o desconhecido. 
Lembro de quando eu era criança... não haviam enfeites... havia um congraçamento familiar especial na noite do dia 24/12, íamos dormir um pouco mais tarde do que costumeiramente e, nós crianças, deixávamos um sapato aos pés da cama e, enquanto dormíamos, Papai Noel deixava um presente/surpresa. Naquele dia, o almoço era festivo.
Lembro de quando eu era adolescente... meus pais providenciavam um pinheiro natural (araucária...) e o enfeitávamos... eu achava lindo!!!!! A noite 24/25 era chiquérrima. 

Quando casada e mãe (anos '70), fiz uns poucos enfeites de Natal, mas nunca fiz presépio...Como tinha filhos crianças, confesso que deixei o consumismo tomar conta de mim... o Natal passou a girar em torno de presentes e comidas...Certa vez, contratamos um "Papai Noel", tornando-o o centro da festa... outra vez, enfrentei uma loja concorridíssima, no dia 24 de dezembro, para comprar um último presente pro meu filho mais novo...
 

No 'meu' primeiro Natal depois da separação matrimonial, comprei uma arvorezinha, alguns pequenos enfeites e... a pequena árvore ficou até bonita, mas olhei pra ela e tive vontade de jogar aquele NATAL pela janela... a separação me machucara muito e era bem recente. Em pranto, telefonei pro psicoterapeuta que me atendia regularmente... lembro bem das palavras dele: "- Você ainda tem família... pai, mãe, filhos,, sobrinhos... você não QUER jogar o Natal pela janela, isso é só uma reação passional. Cante... grite... dance... dê socos nas almofadas...Seus filhos vão ficar felizes de ver o NATAL aí na sua casa!". Quando desliguei o telefone, percebi que poderia encarar o Natal... aquela atitude profissionalmente compreensiva fora suficiente.Naquele Natal, meu filho mais novo  ganhou um gato do pai dele... logo o gato passou a ser 'nosso' e depois passou a ser meu... foi um presente de Deus pra minha nova família... pra nova EU...
 

Meu gosto por decoração natalina foi ganhando espaço naquele pequeno apartamento, cujas paredes me abrigaram até quando a doença neurológica me obrigou a construir esta casa.Demorei um pouco para me sentir EM CASA. Mas logo chegou dezembro e, com ele, o Natal... então, eu já era uma mãe cadeirante e divorciada... mãe de filhOs (homens). Na noite do dia 24 de dezembro eu teria que dividir a atenção dos meus filhos com o pai deles e a família das noras (os filhOs pendem pro lado da família da mulher deles e é natural ser assim). Encarei o desafio e resolvi fazer o "meu" Natal um pouco antes do dia 24... e assim garanti um bom "ibope familiar"... Paralelamente, minha condição  de cadeirante mais a necessidade de ter sempre alguém me ajudando fizeram com que os vizinhos e suas crianças me tomassem por uma pessoa totalmente inválida e ranzinza... pensei em "limpar" a imagem de TODOS OS CADEIRANTES E IDOSOS e comecei a promover o que chamei de "Natal da Vovó", numa festa que contou com os vizinhos e distribuição de presentes a todas as crianças convidadas.
...
 

No Natal de 2011, realizei um "sonho de consumo natalino" ;-) e montei uma Árvore de Natal bem grande (dessas que se precisa de escada pra enfeitar lá em cima...). Em compensação, mudei o NATAL DA VOVÓ, para o ANIVERSÁRIO DE JESUS ... distribui lembrancinhas e cada criança soprou uma velinha num "cupcake" e todos cantaram parabéns, pra Jesus.
 

Em 2012 montei a Árvore de cabeça pra baixo e organizei uma brincadeira própria de aniversário (uma grande bola recheada de coisinhas natalinas...) e distribui lembrancinhas expostas na mesa. Senti que agradou aos convidados, mas... o "ibope familiar" baixou e eu não gostei dessa parte.Sorte que ainda tenho um ano inteiro pra decidir sobre este novo desafio ;-).
 

Em 2013...??????

Toda a minha expectativa para o Natal de 2013 já foi postada aqui

8 de dez. de 2013

ESPERANDO O NATAL

Terminei a decoração e sinto-me envolta pelo Espírito do Natal. Assim, consigo ver um sentido em cada detalhe.
Ora um sonho realizado (ou precluso) ou a realizar... ora uma homenagem... ora uma lembrança... ora uma entrega...


ORA... ORA...
É aqui que eu vivo. Pode encher os olhos com a beleza da Buganvillia branca.

O pequeno arbusto enfeitado com as gravatinhas (de petshop...) guardadas durante mais o ano que termina é uma homenagem aos Amigos de Estimação que Deus permite que me façam companhia e me guardem.
Alguém passear de velocípede cor-de-rosa?

 Quem não gostaria de poder ter suas gaiolas abertas...

A visão, ao entrar na casa, me pareceu agradável!

No lugar da lareira montei o presépio, pois quero que a Família Sagrada aqueça sempre a minha família humana


Elaborei uma árvore de Natal onde predomina o dourado, na qual um enfeite 'inventado' a partir de reaproveitamentos, me lembrou Charlie Chaplin...
        

 A grande árvore de Natal é um antigo sonho, suscitado pela fantasia holiwoodiana dos filmes da época natalina... 
Almejei uma árvore daquelas em que se ergue a criança para pôr a estrela no topo.
  MAS...

O consumismo nessa época do ano, choca-se com minha crença cristã... mas eu gosto de enfeitar... de presentear... e de ganhar presente também.
Eis que meu primo Nei, que é desenhista profissional, postou uma imagem aqui, no facebook e minha questão interior foi resolvida


Neste espaço será realizada nossa brincadeira familiar de Amigo Secreto Ladrão...


E todos serão bem vindos!


2 de dez. de 2013

OPORTUNIDADE PERDIDA

Depois de casada, vim morar em Curitiba e passei algum tempo sem interagir com nenhum bicho, até quando nos mudamos para uma casa com quintal.
O morador anterior era um amigo da família e nos deixou uma cachorra SRD que atendia pelo nome de Crioula. Era de porte grande e tinha a pelagem preta e brilhante.

Nessa fase da vida, eu já era mãe: tinha um filho de pouco mais de um ano de idade e, estava grávida. Apesar de a cadela ser bem bonita e simpática, eu temia a aproximação física, por não tê-la criado desde filhote e, principalmente, por cuidados com meus dois meninos (o “de fora” e o “de dentro”...).
Quando um vizinho saiu levando a Crioula, eu fiquei olhando e vários questionamentos passaram por mim...

Hoje, quando me lembro daquela cadela, penso que o medo me fez perder bons momentos e sei que o medo de uma mãe pode privar seu s filhos de experiências valiosas. 

PS: o próximo texto , de minha autoria, a ser postado no E-Library foi "escrito" pela Crioula.