PÁGINAS INDEPENDENTES

28 de jun. de 2012

"AQUELE ABRAÇO"



Quintana me inspirou a escrever mais um "causo" fictício:

Num belo dia ensolarado, Nestor e Clara passeavam por um caminho florido.

De repente, Nestor parou e, apesar de terem-lhe acorrido mil palavras, sua boca não pronunciou nenhuma delas ... simplesmente, ele enlaçou a cintura de Clara.

Por sua vez, Clara achegou-se a ele.

Ambos aconchegaram-se um no outro e assim permaneceram por um bom tempo... ouvindo apenas as batidas compassadas dos próprios corações e nessas batidas, sentimentos que não podiam se traduzir em palavras. 

Quando conseguiram se separar, Clara olhou para o horizonte e viu pássaros voando, augurando o Bem daqueles corações que naquele momento formavam um só coração.


25 de jun. de 2012

Já repararam que este blog está de cara nova, né? Mas a minha cara continua igual... sempre me "escondendo" atrás da carinha bonitinha de algum cachorro.


O novo visual é pra comemorar o cumprimento da missão...
Veja  na página independente *ESTE BLOG, aí em cima, que pode ser considerada parte integrante deste post.
Como o meu perfil é meio "socialmente indigesto", considero bons os resultados obtidos, principalmente o de 1.150 comentários.

19 de jun. de 2012

INTEGRAÇÃO "DOURADA"

Buscando uma comunicação onde eu pudesse me sentir mais “digna” (dada a minha dificuldade em articular palavras), passei a integrar uma rede social.
Dentro da mesma rede social, passei  a integrar um grupo: TURMA DE APUKA.

APUCARANA
A cidade onde vivi os chamados Anos Dourados. Dourados para a minha história de vida.
A cidade que escolhi pra ser a minha cidade, apesar de não ter nascido lá e ter vivido lá apenas por uma década, mas foi uma DÉCADA DOURADA.

Nos meus anos acobreados, integrar virtualmente aquele grupo  trouxe-me uma oportunidade material  e  colorida, que me levou a desbravar o conhecido.*


Nem sonho, nem utopia... uma realidade fotografada.

Foi uma grande alegria rever amigos e conhecidos e, entre estes,  fazer novos amigos e ver a minha casa movimentada por pessoas que, direta ou indiretamente, participaram da minha história de vida e hoje me ajudam a “desbravar o conhecido”, numa perfeita INTEGRAÇÃO DOURADA.


"Entre pessoas maduras é diferente. Desbrava-se o conhecido."
*Amei a expressão de Affonso Romano de Sant'Ana, que conheci em http://odiariodaengenheira.blogspot.com.br/2012/06/tempo-de-delicadeza.html

13 de jun. de 2012

O MÊS É JUNHO

Escrevi a poesia abaixo há mais de dez JUNHOs passados e nem lembro se já foi publicada... se não foi, agora vai:
JUNINAS
Barraquinhas festivamente decoradas.
Quadrilhas cuidadosamente dançadas.
Fogueiras esmeradas.
Moças festivamente, cuidadosamente, esmeradamente, fantasiadas.
Balão.
Rojão.
Quentão.
Santo Antônio.
São Pedro.
São João.
  
O mês é junho.

9 de jun. de 2012

NÓS E O DECURSO DO TEMPO

“Ser velha não é crime, é apenas constrangedor e a última sacanagem que o Criador comete contra nós.“ diz o post do dia 16/05/2012.
Será assim mesmo?
Acho que não. Aquele post era prá provocar risos e rir faz bem em qualquer fase da vida.
SER VELHA NÃO É CONSTRAGEDOR.
É APENAS UM SINAL DE QUE O DECURSO DO TEMPO NOS ENSINA A VALORIZAR AS PEQUENAS COISAS A QUE TEMOS ACESSO E, ASSIM, TERMOS BOA QUALIDADE DE VIDA, DO INÍCIO AO FIM.
Por exemplo:
Eu já brinquei e "fiz de conta" (quando criança);
Eu já sonhei e "baguncei" (quando adolescente);
Eu já fiquei adulta, já me casei, já tive filhos, já tenho netos;
Hoje sou uma mulher SEXagenária e prefiro usar o termo IDOSA... acho o termo VELHA meio pejorativo...
Ser IDOSA é consequência natural do decurso do tempo;
Ser VELHA é um estado de espírito.
Ainda "faço de conta" e gosto de "bagunçar"... mas só agora aprendi a apreciar a grandiosa força da natureza

QUE FAZ COM QUE UMA PLANTA SE RECUPERE DE UMA PODA E FLORESÇA MAJESTOSA E BELA, NO MEU JARDIM

QUE FAZ A VIDA TERRENA SE PROLONGAR  ATRAVÉS DAS GERAÇÕES QUE ME SUCEDEM

PITANGUINHAS NASCENDO NO MEU JARDIM VÃO ALIMENTAR OS PASSARINHOS


A ENORME FORÇA DO FOGO CREPITANDO CONTIDO, LEVANDO ACONCHEGO NATURAL PARA DENTRO DA MINHA CASA

7 de jun. de 2012

O PRESENTE


Juju, no meu colo em seu
primeiro aniversário 
Há algum tempo, escrevi o poema abaixo, o qual retrata a primeira motivação concreta que me mostrou a continuidade da vida e me fez seguir em frente.                                             
Pernas grossas, braços roliços. Toquinho de gente

Sorriso maroto. 
Olhinhos brilhantes.

No rosto rechonchudo, bochechas rosadas.

Moldura de cachinhos castanhos.
Obra de arte, assinada por Deus.
Moreninha, fofinha, o meu presente.
Boneca que anda e ri.

Ri pra mim, estendendo os braços.
De pegar no colo
Cheirinho de nenê, que por muito não curti.
A menina que não pari,
me devolve, aos poucos, gostos que perdi.
Amor de criancinha, que por muito não curti.
Moreninha, fofinha.
Quando aprender a falar, 
vai me chamar de madrinha.

 Faz 21 anos que ela nasceu e eu sempre vou sentir aquele ‘cheirinho de nenê’ que despertou a capacidade de SENTIR que estava represada em mim e que me faz recomeçar sempre.
PARABÉNS



JULIANA!